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Mostrando postagens de junho 10, 2012

Lago Paranoá, que já perdeu 15% do volume total

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O Lago Paranoá ameniza a baixa umidade, proporciona lazer aos brasilienses e ainda é uma fonte de sobrevivência para pescadores. Apesar da enorme importância do espelho d´água para a vida na capital federal, o reservatório artificial sofre um processo acelerado de assoreamento, o que pode comprometer a qualidade da água e até mesmo os diversos usos do lago. Desde a sua criação, o Paranoá perdeu 15% do volume total, segundo estimativas da Secretaria de Meio Ambiente. A expansão urbana sem controle é uma das causas do problema. Mas até mesmo a construção de bairros planejados, como o Setor Noroeste, contribui para o carregamento de sedimentos para o espelho d%u2019água. Parte da terra retirada do solo para a construção de garagens subterrâneas, por exemplo, acaba no lago. Próximo à Ponte do Braguetto, no fim da Asa Norte, é possível ver os efeitos negativos: o lago está cada vez mais raso, e a água, mais escura e lamacenta. No Setor Noroeste, a falta de controle da terra removida dura

Causas contra o racismo

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Depoimento de Agnelo

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Dois grupos de manifestantes, a favor e contra Agnelo Queiroz (PT-DF), trocaram empurrões e gritos na manhã desta quarta-feira (13) no corredor do Senado da sala em que ocorre o depoimento do governador do DF na CPI do Cachoeira. Após 20 minutos de confusão, os protestos acabaram. Cada grupo tinha cerca de 15 manifestantes. O primeiro era formado por estudantes da UnB (Universidade de Brasília) e militantes do PSOL e do PSTU. O segundo, por militantes do PT e filiados a sindicatos ligados à CUT (Central Única dos Trabalhadores). Os petistas entoaram "chega de mentiras, deixa o homem trabalhar" --o som vazou para a sala onde Agnelo prestava o depoimento--, e os estudantes retribuíram: "Ô Agnelo, que papelão, tem para Cachoeira mas não tem para a educação". Os petistas voltaram à carga: "PSOL, eu não me engano, é vermelhinho mas tem bico de tucano". Os estudantes carregaram cartazes de "fora, corrupto". Rodrigo Dantas, 44, militante do PS

Buracos em via pública

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Uma decisão recente mostrou que o cidadão pode acionar a Justiça quando o Estado deixa de cumprir com suas obrigações e causa danos, mesmo que não haja culpa ou dolo. No último dia 31, a 1.ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) decidiu que a idosa Madalena Luiz da Costa Viana deve ser indenizada pela prefeitura de Curitiba em função de um acidente ocorrido numa via pública. Ela sofreu uma torção no tornozelo quando tropeçou em um dos inúmeros buracos espalhados pelas ruas da capital. Como o Estado tem o dever de conservar as vias públicas, o tribunal decidiu que a prefeitura deveria arcar com os custos da lesão, estipulados em R$ 3 mil. A responsabilização vale também para outras obrigações do poder público, como o fornecimento de determinados medicamentos. De acordo com o professor de Direito Administrativo Romeu Bacellar, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), o Estado tem responsabilidade objetiva sobre qualquer dano causado a um cidadão por conta de sua ação

Defensores de árvores

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Não apenas para garantir mais sombra e ar puro é que ativistas plantam árvores. O movimento “Jardinagem Libertária” nasceu em 2005 como uma ação artística. “Pensamos que a arte vai além de exposições em galerias”, conta Jorge Brand, também conhecido como Goura, um dos mentores do projeto. O objetivo é a criação de espaços ecológicos em meio ao concreto da cidade. “A ideia é de reconquista urbana, de ressignificação do espaço e de reafirmação da liberdade do indivíduo. Ou seja, eu não vou simplesmente ligar para o telefone 156 pra plantarem uma árvore na frente da minha casa. Eu mesmo vou fazer. É para que a gente tenha o sentido de pertencimento à cidade. E uma árvore é uma forma maravilhosa de ter isso. Você planta, você acompanha, vê o desenvolvimento, as flores, os frutos”, define. Imagine correr o risco de ir para a cadeia porque você decidiu plantar árvores em lugares públicos. Os amigos Alfredo e Manuel (*) já vivenciaram isso. À noite, algumas semanas por ano, eles saem p

Sedes da Eurocopa lidam com racismo

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Em campanha contra o racismo, o atacante Mario Balotelli resolveu adicionar seu sobrenome africano à camisa que vestirá na Eurocopa. O camisa 9 da Itália, filho de imigrantes ganenses, quer ser chamado de Barwuah Balotelli durante a competição . Franck Fife - 6.jun.12/France PresseCartaz da Euro em Donetsk, na Ucrânia O racismo é uma das mazelas que atinge Polônia e Ucrânia. Relatório do sindicato dos jogadores profissionais (FifPro) sobre futebol no Leste Europeu, lançado neste ano, mostra esses problemas.Mazelas que atingem Polônia e Ucrânia e que ajudam a entender porque as sedes sofreram tanta rejeição desde o processo seletivo em que foram escolhidas, em 2007. Franck Fife - 6.jun.12/France Presse Dos 212 jogadores da primeira divisão da Polônia ouvidos, 9,5% responderam já terem sido alvo de discriminação racial. O número engloba o universo total de atletas, não apenas negros. O presidente da Uefa, Michel Platini, afirmou ontem que os árbitros foram orientados a

TEU SiGNO

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Desde a construção, Brasília e o Varjão viram encolher em dois terços sua vegetação

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Todos os anos, uma área equivalente a 166 Parques da Cidade é devastada, o que afeta o clima, o abastecimento de água e agrava os problemas urbanos, como os alagamentos No Distrito Federal, o mapa muda de cor mais rápido do que os olhos conseguem acompanhar. Entre 1954 e 2010, a vegetação encolheu 67%. Dos 581 mil hectares de cerrado existentes quando a nova capital do Brasil ainda era um sonho, sobraram pouco mais de 189 mil, sendo que apenas 10% estão sob a proteção de áreas permanentes de preservação (APPs). O segundo maior bioma brasileiro acabou aquartelado em pouco menos de um terço do território e, se nada for feito para reverter o ritmo acelerado de desmatamento, em menos de 30 anos as próximas gerações de brasilienses só conhecerão as árvores retorcidas por meio de livros. O estudo da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) sobre a vegetação e a ocupação do solo no DF entre 1954 e 2001 e um mapa do desmatamento do cerrado produz