POLÍTICA


27/02/2012 20h42 - Atualizado em 27/02/2012 20h45

Ex-administrador do Varjão, no DF, é indiciado por desvio de mercadorias

Valor dos produtos desviados chega a R$ 484 mil, afirma Polícia Civil.
Ex-servidor nega acusações; itens foram doados pela Receita Federal.


A polícia indiciou o ex-administrador por peculato depois de concluir que ele usou o cargo para se apossar das mercadorias doadas. Segundo o inquérito, Martins dos Santos ficou com parte dos produtos e fez doações a pessoas e entidades, mas não via administração, como estava previsto, e sim, para se promover.


AÇÃO CONTRA DOENÇAS NO VARJÃO
(17 A 22 OUTUBRO DE 2011)
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal organizou para esta semana uma ação de saúde pública contra as chamadas doenças zoonóticas, tais como leishmaniose, dengue, hantavirose, leptospiroes e raiva identificadas na região administrativa do Varjão. A Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) informou que as ações, que começaram a ser tomadas na segunda-feira (17/10), seguem até o sábado (22/10).


NOVO GOVERNADOR

Minutos após ser eleito o novo governador do Distrito Federal, Rogério Rosso (PMDB) garantiu que não será candidato ao cargo nas eleições de outubro. Rosso, que fica à frente do executivo local até 31 de dezembro, afirmou também que garantirá a continuidade das obras pela cidade e dedicará investimentos à saúde, segurança e educação. "Nas primeiras semanas vamos manter as máquinas funcionando e rever as despesas com os comissionados. Nós vamos mostrar pro STF e para a PGR que a intervenção não é necessária", afirmou.



Para evitar a intervenção federal, Rosso disse que fará um governo suprapartidário. "Para isso, quanto maior esforço dos parlamentares melhor. Até os juristas estão com a dificuldade de saber a dimensão da intervenção", justifica. Rosso falou ainda sobre corrupção, e garantiu esforços para a festa do aniversário de 50 anos da capital, na próxima quarta-feira (21/4).

Corrupção
"Enquanto houver denúncia vamos apurar. Essa votação é única na história do DF. E não é a votação de um deputado isolado, e sim da população. Na eleição indireta, prevista pela Constituição, os deputados são os representantes da população".

Cinquentenário
"Já fui informado que existem dificuldades técnicas no planejamento das comemorações dos 50 anos de Brasília. Tenho algumas medidas, mas não gostaria de antecipar, quero conversar primeiro com os partidos que assinaram a carta de Brasília. É preciso ver os problemas. Eu tenho uma opinião, mas não posso adiantar se está garantido ou não. Se depender da gente vai ter festa".

Roriz
"Não tenho absolutamente nenhum problema de falar que fui secretário no governo Roriz, pelo contrário. Nós vamos deixar Brasília com uma auto-estima elevada, não será o governo do Rogério Rosso, nem uma continuidade."

POLÍTICA II



Policiais e manifestantes se enfrentam na Câmara: feridos foram levados ao HBDF
Por volta das 16h05 deste sábado (17/4), no momento em que começou a transmissão ao vivo da sessão para as eleições indiretas na Câmara Legislativa (CLDF) nos telões colocados no lado de fora do prédio, teve início também um confronto entre manifestantes e policiais militares.

Dezenas de pessoas tentaram entrar na Câmara, mas a polícia impediu, fazendo um cordão e empurrando os manifestantes, que atiraram latas e pedaços de pau. "Polícia pra ladrão, pra estudante não" e "não reconheço essa eleição, aí dentro só tem ladrão" são algumas das palavras de ordem.

Quando os ânimos pareciam serenados, houve novo confronto, em outra entrada da Câmara Legislativa. Os policiais passaram a bater nos manifestantes com golpes de cassetete. Pelo menos três estudantes foram presos.

A confusão teria começado após os manifestantes jogarem cones de sinalização, bandeiras e peçados de madeira contra os policiais que faziam o cordão da isolamento na porta da CLDF. No entanto, eles reclamam que a polícia agiu com truculência. O estudante do Diretório Central de Estudantes da UnB Pablo Valente, com um ferimento na testa, afirma ter levado um tapa no rosto de um dos soldados da PM. "Eles sabem que o que estão fazendo está errado. Eles testavam se preocupando com as câmeras da imprensa", afirma ele. Outro manifestante ficou com hematomas no rosto e nas costas. Segundo ele, a polícia partiu para o ataque sem necessidade.

Gabriel Soares, estudante e participante do Movimento Fora Arruda, também nega que os manifestantes tenham jogado paus nos policiais. Segundo ele, como o protesto começou a atrair mais gente, foi "natural que o pessoal de trás empurrasse os que estavam na frente para mais perto dos policiais". "Quando nos aproximamos demais, os militares desceram a rampa batendo sem perguntar", afirmou o aluno da Universidade de Brasília (UnB). O jovem foi atacado com spray de pimenta, levou golpes de cassetete na cabeça e chutes. Foi atendido no Hospital Santa Helena, no fim da W3 Norte, mas não sofreu fraturas. "Vamos prestar queixa contra os PMs", disse o universitário. Esse é pelo menos o quarto confronto entre manifestantes e a Polícia Militar desde a deflagração da Operação Caixa de Pandora.

O estudante Solon Carvalho foi levado, com cabeça ensanguentada, à emergência da CLDF e, logo depois, para o Hospital de Base. Ele é estudante de Relações Internacionais da Universidade de Brasília e saiu do prédio algemado, na companhia de policiais. Um tenente da PM ficou ferido depois de ser atingido por um pedaço de madeira e há, ainda, um segurança da Casa, identificado apenas como Edmilson, com suspeita de fratura no fêmur. Ele foi encaminhado ao Hospital Santa Helena.
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VARJÃO NA EXPECTATIVA DA DECISÃO DO TSE


A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a impugnação das candidaturas dos candidatos a distrital pode ainda mudar a composição da Câmara Legislativa. Isso porque o peemedebista Benício Tavares conquistou 17.558 votos que ficam, por enquanto, de fora da contagem total de votos proporcional. Se tiver a candidatura aprovada pelo tribunal, Benício será eleito. E vai tirar um outro candidato hoje incluído na lista.
As contas não são definitivas, mas a expectativa é de que o PMDB tome uma das vagas do PSDB, que conseguiu pouco mais de 75 mil votos na soma dos candidatos.

----------------------------------------------------------Cinco deputados distritais podem perder o mandato por irregularidadesProcessos estão sob análise do TRE-DF


Luísa Medeiros   correio brazilliense
Publicação: 30/04/2011 08:16 Atualização:

Benício Tavares (PMDB)
Eleito pela quinta vez para ocupar cadeira na Câmara Legislativa, é um dos citados nas investigações da Operação Caixa de Pandora. Em 2004, foi acusado de abuso sexual de menores no Amazonas mas acabou inocentado.
InvestigadosBenedito Domingos (PP)
Vice-governador na gestão Joaquim Roriz de 1998 a 2002, está em seu segundo mandato como distrital. Teve os bens bloqueados em 2009 por suposta participação no esquema investigado pela Caixa de Pandora.

Celina Leão (PMN)
Com 7.771 votos, a ex-chefe de gabinete da deputada Jaqueline Roriz garantiu vaga na Câmara Legislativa. Trabalhou no Procon e, em 2006, foi nomeada por Joaquim Roriz secretária da Juventude.

Raad Massouh (DEM)

Em 2006, disputou as eleições para distrital, mas ficou apenas na suplência. No ano passado, assumiu o mandato com a renúncia de Leonardo Prudente (sem partido). Foi eleito com 17.997 votos.

Olair Francisco (PTdoB)

Ex-administrador de Águas Claras, o petebista é outro estreante na Câmara Legislativa. Conquistou 12.477 votos.

Wellington Luiz (PSC)
Em seu primeiro mandato, o distrital presidiu, por 11 anos, o Sindicato dos Agentes da Polícia Civil. Eleito com 10.333 votos, está em seu primeiro mandato.

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