Copa do Mundo da Rússia 2018

A Copa do Mundo da Rússia chegou ao fim neste domingo. Foram 31 dias desde a goleada da Rússia sobre a Arábia Saudita até o triunfo francês diante da Croácia — o primeiro e o 64° jogo do Mundial, ambos no Estádio Luzhniki, em Moscou. Relembre os 10 momentos mais marcantes do Mundial. 

o Presidente da Fifa, Gianni Infantino, declarou nesta sexta-feira que a Copa do Mundo de 2018 foi "a melhor da história". E apontou a grande presença do público nos estádios russos como um dos fatores para embasar sua conclusão. Nas 62 partidas disputadas até agora – antes da final e da decisão do terceiro lugar – o público total foi de 2.889.351 torcedores, média de 46.602 por partida. Os números fazem da Copa da Rússia a terceira melhor da história, atrás de Brasil-2014 e de EUA-1994, que dificilmente será superada.

Quatro anos atrás, as 64 partidas disputadas nos 12 estádios brasileiros tiveram 3,4 milhões de torcedores, com média de 53.592 por jogo. Na Copa de 1994, a última disputada por 24 seleções (antes da mudança para as atuais 32) a média de público foi de 68.891 torcedores.

A Copa de 2018 foi a primeira com uso da tecnologia do árbitro de vídeo. De acordo com a Fifa, o índice de acerto nas decisões dos árbitros foi de 99,3% – sem o VAR (sigla em inglês) a entidade estima que o índice de acerto seria de 95,73%. A presença do árbitro de vídeo também teve impacto direto no número de cartões vermelhos na Copa do Mundo. Foram apenas quatro nos 62 jogos da Copa disputados até aqui – e nenhum deles por falta violenta. Como comparação, foram 11 no Mundial do Brasil em 2014 e 17 na Copa da África do Sul em 2010.

– Hoje não é mais possível dar uma cotovelada num adversário e ficar em campo. Se o juiz não tiver visto, alguma das dezenas de câmeras terá flagrado. A mesma coisa vale para os impedimentos. Acabamos com os gols em impedimento na Copa do Mundo. Agora vocês [jornalistas] vão ter que escrever sobre outra coisa - disse Infantino.