OSVALDÃO - plano : criação da ditadura de esquerda



Osvaldo Orlando da Costa (Membro do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), oficial do exército brasileiro foi  viver na clandestinidade , quando passou a ser procurado por sua militância. Antes, porém, foi campeão de boxe pelo Club de Regatas Vasco da Gama, do Rio de Janeiro, e estudou na Faculdade de Engenharia Mecânica, da Universidade de Praga (České vysoké učení technické v Praze), na Checoslováquia, e lá viveu alguns anos, aprendendo além de engenharia, técnicas de insurgência) foi o primeiro combatente a chegar no sul do Pará, na região do Araguaia, em 1967, com a missão de implantar uma guerrilha junto com outros companheiros. 
O maior conhecedor da área entre os demais guerrilheiros morreu em 1974, com 35 anos, desarmado e faminto. Teve seu corpo pendurado em um helicóptero para provar ao povo que estava morto. Até hoje os restos mortais de Osvaldão não foram encontrados. O filme traz ainda uma contribuição ao restabelecimento da memória do país e a luta pelos direitos humanos.
GUERRILHA DO ARAGUAIA
A Guerrilha do Araguaia ocorreu no início da década de 70, na região no sul do Pará. Foi uma batalha desigual entre combatentes revolucionários e as forças de repressão do regime reacionário imposto ao país com o golpe de 1964. 
Entre 1972 e 1975,a Guerrilha do Araguaia foi alvo da maior ação do exército desde

a Guerra de Canudos. Durante as ações militares, os agentes de repressão da ditadura teriam cometido graves violações aos direitos humanos. Estima-se que pelo menos 70 dos desaparecidos políticos no Brasil tenham sido mortos por militares durante as ações de repressão.

DE CAMPEÃO PELO VASCO A GUERRILHEIRO NO ARAGUAIA

A força dos punhos e os quase 2m de altura eram proporcionais à coragem que carregava no peito. Osvaldo Orlando da Costa, o Osvaldão, é lembrado até hoje como um dos principais integrantes da Guerrilha do Araguaia, na década de 1970. Mas antes de entregar sua vida por um ideal após o Golpe Militar, foi campeão de boxe defendendo as cores do Vasco da Gama em torneios no Rio de Janeiro. - Ele era gigante. Tinha 1,98m de altura. 

Um bom porte físico para a prática de esporte, mas também para ser guerrilheiro. Ele era um dos guerreiros mais conhecidos do Araguaia. Surgiram lendas de que era um guerrilheiro sobrenatural, que ficava até invisível para fugir do Exército – disse o escritor Bernardo Joffilly, autor do livro ‘’Osvaldão e a Saga do Araguaia’’. A trajetória esportiva não se resumia apenas aos ringues. Desde menino, Osvaldo ainda praticava atletismo e basquete nas horas vagas. Não por acaso, o nome do guerreiro batiza o ginásio poliesportivo de sua terra natal, o município de Passa Quatro, no interior de Minas. - Ele chegou a ser campeão de boxe amador, na categoria peso-pesado.

 Osvaldo praticava remo, basquete, arremesso de dardo, disco e peso – contou a sobrinha Cristina, que vive no Rio de Janeiro. Os tempos de guerrilha deixaram poucos vestígios da trajetória de Osvaldão nos ringues. Mas no acervo de memória do Vasco ainda há registros, como as fichas das lutas que o consagraram campeão do torneio Luvas de Prata de 1956. Dois duelos contra Antonio Alves da Souza, com uma derrota e um triunfo, foram o suficiente para levar o troféu. Depois de viver muito tempo no Rio de Janeiro, onde foi estudar, Osvaldo também passou um período na Europa. Passou alguns anos estudando engenharia em Praga, na antiga Tchecoslováquia, e deixou o esporte em segundo plano. - As pessoas o conhecem pouco pelo lado esportivo. Ficou conhecido pelo lado guerrilheiro. Só quem conviveu de perto sabe de toda a história esportiva. Ele era muito forte, tão forte que carregava pessoas no ombro. Vivia incentivando a molecada da cidade a praticar muitos esportes – disse outra sobrinha, Maria Elisa. A história do esportista guerrilheiro será retratada no filme ”Onde Está Osvaldão?”. O longa é produzido por Renata Petta e dirigido por Vandré Fernandes, Ana Petta, Fabio Bardella e André Michiles, O mineiro nunca se tornou um grande campeão e nem ganhou outros títulos. Mas serviu de exemplo de coragem.

 A Guerrilha do Araguaia sofreu três operações de aniquilamento. Para a terceira, o Exército passou muito tempo se preparando com trabalho de espionagem e mapeamento da área. O grupo foi duramente atingido e, de acordo com a versão dos sobreviventes, Osvaldão foi morto por um pistoleiro em um milharal, em 1974, aos 35 anos. Para servir de exemplo e acabar de vez com o mito do guerreiro invencível, ele teve sua cabeça decepada e exposta em público. Fonte: site ‘Ao Vasco Tudo’ - ComentárioNo Brasil naquela época o regime não era socialista.Pois de qualquer forma quando Osvaldão pegou nas armas sabia que estava contra o regime político vigente.Portanto fora da lei.Poderia morrer.Como de fato aconteceu.Muitos o consideram como um traidor da pátria. E a pergunta é : -qual foi o mérito disso tudo



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