VARJÃO - DF: Biguá em defesa do meio ambiente


O governador José Roberto Arruda lançou no dia (04/05/2009) sexta-feira , às 9:30 horas, na área do estacionamento do Centro de Saúde do Varjão, em frente a Administração Regional, o Projeto Biguá, uma ação de proteção ambiental integrada por vários órgãos do GDF, o Ibama-DF e o Ministério Público do DF, com o objetivo contribuir para a melhoria da qualidade de vida e ambiental do Varjão, com a participação da comunidade, principal agente da solução dos problemas locais.

No sábado (05/05/2009), às 9 horas, na entrada do Varjão, o projeto foi apresentado a toda comunidade local, com várias ações ambientais.

O projeto Biguá não se fixará apenas nas questões ambientais. No Varjão foi identificada a existência de potenciais possibilidades de geração de emprego e renda associados a questão ambiental.

O projeto identificará esta demanda e desenvolverá as ações para formação de cooperativas de trabalhadores. Já foram identificados cerca de 80 catadores de lixo que necessitam de apoio para a estruturação de sua cooperativa de reciclagem de lixo.

Por localizar-se dentro da área de Proteção Ambiental do Paranoá, a região do Varjão se apresenta com uma elevada sensibilidade ambiental e a ocupação desordenada de outrora imprimiu um grau importante de impacto ambiental na região, que acabaram comprometendo a qualidade de vida da comunidade do Varjão.

Assim, busca-se com o projeto Biguá, realizar ações concretas que apontem para implantação de um processo de gestão ambiental duradouro para o Varjão, que contemple os vários aspectos da questão ambiental urbana e do seu entorno, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da comunidade do Varjão e a preservação do meio ambiente.

São parceiros da Caesb no Projeto Biguá, as secretarias de Obras, de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, de Educação, SLU, Novacap, Terracap, Emater-DF, Administração Regional do Varjão, Ibama-DF e Ministério Público do DF.

Metodologia 

Primeiramente, caberá aos parceiros estudar os problemas ambientais urbanos e do entorno do Varjão, discuti-los com a comunidade, com a realização de um grande seminário ambiental, inclusive com a participação das crianças, para buscar soluções e definir estratégias para monitorar e controlar a qualidade ambiental da área.

O diagnóstico ambiental participativo estudará os seguintes pontos: a questão do lixo urbano, saneamento básico, recursos hídricos, espaço urbano, espaço peri-urbano e transportes, entre outros.

O processo de gestão ambiental do Varjão será permanente, porém a instalação do Sistema de Gerenciamento Ambiental será desenvolvida no prazo de 12 meses.

O projeto Biguá está sendo iniciado com a comunidade do Varjão, mas ele será levado para outras cidades, a partir dos resultados alcançado nesta primeira fase.

O Varjão foi escolhido por ser uma comunidade pequena, com cerca de 6 mil habitantes. A cidade foi fruto de um longo processo de ocupação iniciado ainda na década de 1960, como área rural, até a fixação da população em 9991, pelo GDF.

Nesta etapa, o projeto urbanístico previa a criação de 684 lotes, com população estimada em 3.500 habitantes. Posteriormente, este projeto urbanístico sofreu alterações e hoje encontra-se em sua fase final de implantação, com implementação de infra-estrutura urbana e remoção de invasões irregulares.

Por que Projeto Biguá

O Biguá é uma ave aquática que vive em todo o Brasil. Particularmente no DF, eles vivem em vários locais na Bacia do Paranoá e junto ao lago Paranoá.

Os Biguás necessitam de águas limpas para se alimentarem, por isso eles são indicadores biológicos de despoluição.

O acompanhamento de suas populações é uma forma de monitorar a alteração da qualidade de ambientes aquáticos em conseqüência de atividades de degradação ambiental, como desmatamentos e uso de agrotóxicos.

Portanto, o Biguá gosta do meio ambiente limpo e despoluído. Como todos nós, que também amamos a natureza, somos um pouco como os Biguás.

Por isso fomos buscar inspiração no Biguá ao batizarmos o projeto em defesa do meio ambiente e da qualidade de vida no DF, com o nome dele.

Fonte: www.caesb.df.gov.br
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