Distrito Federal tem o pior percentual da Saúde da Família


Longe do ideal


É o menor percentual do país de moradores que podem contar com as visitas do Saúde da Família 
GDF afirma que cobertura chegará a 30% com novos funcionários.
459 de um total de 2,6 milhões, são cobertos por alguma equipe do programa.


  Unidade da                        Número de
   Federação                           equipes               


1. Piauí                            1.095 2.847
2. Paraíba                        1.242 3.032
3. Tocantins                        398 3.475
4. Rio Grande do Norte      868 3.649
5. Sergipe                           554 3.732
6. Maranhão                   1.756 3.744
7. Alagoas                          764 4.084
8. Santa Catarina             1.426 4.381
9. Minas Gerais               4.417 4.436
10. Ceará                        1.863 4.536
11. Roraima                          98 4.596
12. Pernambuco              1.875 4.691
13. Goiás                        1.180 5.087
14. Bahia                        2.701 5.189
15. Mato Grosso               578 5.251
16. Mato Grosso do Sul    459 5.335
17. Acre                            137 5.354
18. Rondônia                     275 5.681
19. Paraná                      1.817 5.748
20. Amapá                        114 5.873
21. Espírito Santo              584 6.018
22. Amazonas                   518 6.725
23. Pará                            968 7.831
24. Rio de Janeiro          2.003 7.982
25. Rio Grande do Sul   1.298 8.238
26. São Paulo                3.725 11.077
27. Distrito Federal           121 21.240
Fonte: dados obtidos na Sala de Situação do Ministério da Saúde, referentes a abril de 2012




Repasses desprezados

O programa deve ser custeado por cada unidade da Federação, com ajuda 
 federal, via Ministério da Saúde.
 Em abril passado, o ministério repassou, a título de “incentivo de custeio”
para as 121 equipes implantadas no DF, R$ 912.640,00. O teto previsto,
porém, chega a R$ 7.302.100,00 - ou seja, o DF está deixando de receber
cerca de R$ 6,4 milhões porque simplesmente não cria novas equipes.

Com o número atual de equipes, o resultado em termos de atendimentos
realizados também é um claro indicador da falta de investimentos do governo
no programa. Em 2011, segundo dados do Ministério da Saúde, o DF realizou
1,15 milhão de atendimentos. É o pior resultado do país, como consequência
de ter o segundo menor número de equipes (só perde para o minúsculo Estado  de Roraima,
 com 98 grupos e uma população de apenas 18% da existente no DF) e a menor população


A quantidade de atendimentos é semelhante à do Acre e à de Roraima, ambos com populacão que
Acre e à de Roraima, ambos com populacão que não chega a 20% da do DF.

Na campanha eleitoral, o então candidato Agnelo Queiroz, médico por formação e paixão, martelava a cada entrevista: “O Saúde da Família será uma prioridade do meu governo”. O Agnelo versão 2010 considerava “um absurdo” que o DF contasse com tão baixa cobertura do programa, sempre considerado uma  “porta de entrada” para o atendimento de saúde e uma forma de
evitar que problemas controláveis se transformem em doenças graves e acabem desaguando na porta
de um dos sempre sobrecarregados hospitais da rede pública.
A promessa era clara: elevar de 120 para 400 o número de equipes do PSF.



Modelo de atendimento O programa tem uma série de ações básicas. Conheça:

  1.   Acompanhamento pré-natal, do teste inicial ao puerpério.
  2.   Vigilância nutricional, com estímulo a bons hábitos e orientação. 
  3.   Planejamento familiar, com fornecimento de métodos anticoncepcionais .
  4.   Controle da hipertensão,incluindo fornecimento  de medicamentos.
  5.  Controle do diabetes,com acompanhamento ambulatorial e domiciliar. 
  6. Controle da hanseníase, com busca de casos e  oferta de remédios.
  7. Controle da tuberculose, passando por ações  educativas e chegando  ao fornecimento de  medicamentos no  tratamento.







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