Agnelo não quer perder tempo com o assunto

Com a abertura pelo Congresso Nacional da CPI para investigar as ligações de Carlos Cachoeira, suspeito de comandar um esquema de jogo ilegal em Goiás, com empresas, servidores públicos e autoridades, entre as pessoas que podem ser ouvidas está o governador Agnelo Queiroz (PT).

Ele foi questionado sobre o assunto, no sábado (14), durante agenda oficial, e no primeiro momento disse que está trabalhando pelo DF. Em seguida foi enfático: “Eu não vou perder um minuto do meu tempo em tratar desse assunto. Estou trabalhando pelo DF. A crise não é nossa, é do DEM de Goiás que querem botar aqui no nosso colo”, disse. Desde o início da divulgação das gravações telefônicas feitas pela Polícia Federal, com autorização da Justiça, quatro funcionários do GDF já deixaram os cargos: Marcello de Oliveira Lopes, ex-funcionário da Casa Militar; Cláudio Monteiro, ex-chefe de gabinete de Agnelo; João Monteiro, ex-diretor geral do SLU, e João Carlos Feitoza, o Zunga, que deixou a Fundação de Amparo ao Preso.
Redação Jornal Coletivo  12/04/2012



Watergate candango: Segundo PF, ex-assessor especial de Agnelo violou emails de adversários

Notícia da Folha de S. Paulo (íntegra para assinantes):
A Polícia Federal investiga um ex-assessor do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), por envolvimento na interceptação ilegal de e-mails de adversários.
Trata-se do policial civil Marcello de Oliveira Lopes, conhecido como Marcelão.
Ele foi exonerado na segunda do cargo de confiança que ocupava na Casa Militar desde 15 de fevereiro. Antes disso, foi assessor da diretoria da Polícia Civil do DF.
O policial saiu da Casa Militar após a divulgação de que seu nome aparece na Operação Monte Carlo, deflagrada em 29 de fevereiro.
A operação também flagrou conversas do empresário Carlinhos Cachoeira, acusado de explorar jogos ilegais, com o senador Demóstenes Torres (GO). Ele deixou o seu partido, o DEM, e está sob o risco de ser cassado.
Marcello Lopes é homem de confiança do atual chefe de gabinete do governador, Cláudio Monteiro, que o levou para o alto escalão do governo de Agnelo. Monteiro também aparece na investigação da Polícia Federal.
Entre 2011 e 2012, Lopes tratou de acesso a e-mails de terceiros em conversas telefônicas com o sargento Idalberto Matias, o Dadá, apontado como araponga do grupo de Cachoeira, segundo confirmaram à Folha três fontes das investigações.
A suspeita é que os alvos das interceptações sejam políticos e jornalistas.
Segundo os investigadores, uma das vítimas da violação de e-mails é o jornalista Edson Sombra, conhecido por ser testemunha de outra operação da PF, que culminou na prisão do ex-governador do DF José Roberto Arruda. Hoje, Sombra é um adversário do governo de Agnelo.

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