SALVEM O PARQUE VIVENCIAL DO VARJÃO





A falta de compromisso de alguns órgãos responsáveis pela gestão de parques vivenciais e outros ti­­pos de unidades de conservação am­­biental se traduz em números: apenas um em cada três tem plano de manejo. É esse documento que define, a partir de uma pesquisa detalhada, qual o nú­­mero máximo de visitantes que a unidade pode receber, que atividades são permitidas ou proibidas no entorno e dentro do parque e como será assegurada a preservação da natureza. A proporção de parques sem plano de manejo é ainda mais expressivo no VARJÃO-DF , que possui um parque com 2 módulos.

A direção do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) – órgão do governo federal responsável pela gestão das unidades de conservação – argumenta que o plano de manejo é um estudo complexo e reconhece que em muitos casos a burocracia e vários entraves não permitem que o levantamento seja concluído no prazo máximo de cinco anos.

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Sem regras claras

Tanto ambientalistas como proprietários de áreas impactadas pelas unidades de conservação reclamam da falta de regras claras. Mas o diretor de Unidades de Conservação de Proteção Integral do ICMBio, Ricardo Soavinski, alega que, mesmo sem os planos de manejo, algumas iniciativas foram tomadas para estruturar minimamente as unidades. “Todas têm pelo menos um analista ambiental, um chefe e um escritório para trabalhar. Há rotinas de proteção e brigada de incêndio”, afirma. Ele reconhece, porém, que não há nem sequer previsão orçamentária para encomendar os estudos. Em média – variando de acordo com o tamanho e a complexidade do parque – cada plano de manejo custa R$ 250 mil.

A falta de recursos é, na opinião do próprio dirigente do ICMBio, o principal empecilho para a efetivação das unidades de conservação, mas Soavinski rechaça o argumento de que são apenas parques de papel, que somente existem no decreto. “Só daria pra dizer isso se não tivesse ninguém cuidando e não tivesse uma rotina de proteção”, alega. Mas admitiu que a garantia de preservação só vem com a implementação plena da unidade. “Estamos num país em que a disputa por recursos é muito grande. Os investimentos aumentaram, mas ainda não estamos entre as aplicações prioritárias”, diz.

No caso do VARJÃO-DF , temos um patrimônio valioso que é a água e aqui temos várias nascentes que alimentam o ribeirão do torto.Com isso esse patrimônio que é de todos os brasileiros vem sendo esquecido.O mais grave é que esse parque além de impedir a proliferação de invasões tem como um dos pilares a criação de emprego e renda para a comunidade.Há , não devemos esquecer que a manutenção deste parque que já tem inclusive projeto pronto .

O desconhecimento é o sinal de que o Parque Vivencial do Varjão vive no descaso. "Se nem eu sabia que havia um parque lá no Varjão, é sinal que ele está abandonado mesmo", confidenciou o prefeito comunitário do Lago Norte, Amalzido Medeiros.

Salvem o cerrado .

SALVEM O PARQUE DO VARJÃO!!!

Por CLÁUDIO BANDEIRA DE AZAMBUJA.

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