Cinco deputados distritais podem perder o mandato por irregularidades

Luísa Medeiros

Publicação: 30/04/2011 08:16 Atualização:

A sobrevivência política de um quarto dos deputados da Câmara Legislativa depende de decisões da Justiça. O primeiro distrital a sofrer punições por atos cometidos na última campanha foi Benício Tavares (PMDB). Na última quinta-feira, o Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) cassou o mandato do peemedebista após considerá-lo culpado pelos crimes de captação ilícita de votos e abuso de poder econômico.

 (Cristina Gallo/Esp. CB/D.A Press - 19/4/07)

Benício Tavares (PMDB)

Eleito pela quinta vez para ocupar cadeira na Câmara Legislativa, é um dos citados nas investigações da Operação Caixa de Pandora. Em 2004, foi acusado de abuso sexual de menores no Amazonas mas acabou inocentado.

Investigados

Benedito Domingos (PP)
Vice-governador na gestão Joaquim Roriz de 1998 a 2002, está em seu segundo mandato como distrital. Teve os bens bloqueados em 2009 por suposta participação no esquema investigado pela Caixa de Pandora.

Celina Leão (PMN)
Com 7.771 votos, a ex-chefe de gabinete da deputada Jaqueline Roriz garantiu vaga na Câmara Legislativa. Trabalhou no Procon e, em 2006, foi nomeada por Joaquim Roriz secretária da Juventude.

Raad Massouh (DEM)

Em 2006, disputou as eleições para distrital, mas ficou apenas na suplência. No ano passado, assumiu o mandato com a renúncia de Leonardo Prudente (sem partido). Foi eleito com 17.997 votos.

Olair Francisco (PTdoB)

Ex-administrador de Águas Claras, o petebista é outro estreante na Câmara Legislativa. Conquistou 12.477 votos.

Wellington Luiz (PSC)
Em seu primeiro mandato, o distrital presidiu, por 11 anos, o Sindicato dos Agentes da Polícia Civil. Eleito com 10.333 votos, está em seu primeiro mandato.

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