Chuva dá uma trégua na cidade

Com o fim das chuvas a umidade do ar em Brasília começa a abaixar, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em nossa cidade (Varjão) o porcentual de umidade tem caído gradativamente. Porém, a época de maior risco de seca ocorre em maio quando as chuvas no DF realmente dão uma pausa. Com a seca, aumentam os registros de problemas respiratórios no nosso centro de saúde (CS- 2 )a coordenadora do Programa de Asma da Secretaria de Saúde do DF, Marta Guidacci, com as alterações de temperatura aumentam os casos de renite alérgica, asma e também gripes.
A conexão entre o clima e a saúde nem sempre é fácil de observar. Hoje, já existe uma área de estudo denominada Biometeorologia ou Bioclimatologia. Trata-se de uma entidade multidisciplinar dedicada ao estudo da influência das condições climáticas sobre os organismos vivos. Na área das doenças respiratórias alérgicas, em especial, a Asma (ou bronquite alérgica) e a Rinite, é comum que pessoas associem o aparecimento de sintomas com fatores metereológicos, coincidindo com quedas de temperaturas. Na verdade, a base é a tendência genética (hereditária) para alergia, causando no aparelho respiratório inflamado que reagirá com mais facilidade ao ser provocado pela mudança súbita de temperatura.

No Hran, a coordenadora de Alergia e Imunologia, Marly Rocha Otelo, informou que chega a 30% a procura por atendimento de pacientes com problemas respiratórios, no Pronto Socorro da Pediatria, nesta época do ano. O motivo principal: rinite e asma. No ambulatório, 70% da demanda estão associados ao atendimento de doenças respiratórias como asma e rinite.

Marly Rocha ressalta que mudanças bruscas de tempo podem piorar a asma e a rinite. Se esta mudança ocorre no inverno, aumenta ainda, o acompanhamento de outros fatores como: favorecimento de viroses respiratórias (resfriados e gripes); maior quantidade de mofo (fungos) e aumento da população de ácaros.

Para combater o problema, é preciso tomar algumas medidas como: beber bastante líquido; ter uma alimentação balanceada; fazer uma atividade física, em especial, a natação; não tomar banhos quentes; evite cobertores de lã e prefira edredons e, coloque as roupas de inverno ao sol.

ASMA

A asma ou bronquite pode piorar no inverno. Os principais sintomas são: falta de ar, cansaço, sensação de chiados no peito, secreção e tosse. Marly alerta que mesmo quando a pessoa está fora da crise, o tratamento deve ser mantido.

RINITE

Os sintomas mais comuns são: espirros, coriza, congestão nasal acompanhadas de coceira insistente no nariz, olhos, ouvidos e garganta. Pode confundir co gripes e resfriados.
Sylvia Moreira - SES/DF

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