WESLIAN
DERROTA DE RORIZ
Ex-governador Joaquim Roriz sofre a sua maior derrota: ao mesmo tempo, perde nas urnas, na justiça e na política. Ele deixa a vida pública menor do que entrou, quando foi eleito vereador em Luziânia, nos anos 70 e com ele leva um grupo político-policialesco que usou o poder para grampear, chantagear e ameaçar políticos, empresas e cidadãos. Na lápide política de Joaquim Roriz, uma frase não pode mais servir de epitáfio: "Nunca perdi uma eleição". O ex-governador do DF por quatro vezes se despede da política com a maior derrota da sua vida: perdeu para o PT, partido que ajudou a fundar e que depois virou seu grande adversário político. O antagonismo entre Roriz e o petismo ultrapassa os modos republicanos, tornando-os inimigos viscerais. Joaquim Roriz é o maior derrotado das eleições 2010.
Roriz caiu na tentação de um grupo que mirava comandar um orçamento de aproximadamente R$ 25 bilhões ao ano. Ou seja, R$ 100 bilhões em quatro anos de mandato. Juntaram-se em torno do ex-governador o submundo da política brasiliense. Para reforçar o bando, integrou-se policiais e ex-policiais de conduta questionável, advogados tentados por empresas públicas, jornalistas de serviços e ex-secretários de Estado excluídos pelo então governo José Roberto Arruda. Planejaram tirar Arruda da jogada e colocar Roriz de novo no Palácio do Buriti, mas “o tiro saiu pela culatra” e Roriz afundou de vez.
Ficha Limpa
A Lei da Ficha Limpa foi a pá de cal na carreira política de Roriz. Derrotado duas vezes no Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), apelou para o Supremo Tribunal Federal (STF) sem sucesso. Renunciou à candidatura e colocou em seu lugar a mulher, Weslian Roriz. Submeter a própria mulher a uma situação de vexame mostra que a busca pelo poder não tem limites. Se Roriz quiser ser candidato novamente, só em 2026, com 90 anos de idade.
Ex-governador Joaquim Roriz sofre a sua maior derrota: ao mesmo tempo, perde nas urnas, na justiça e na política. Ele deixa a vida pública menor do que entrou, quando foi eleito vereador em Luziânia, nos anos 70 e com ele leva um grupo político-policialesco que usou o poder para grampear, chantagear e ameaçar políticos, empresas e cidadãos. Na lápide política de Joaquim Roriz, uma frase não pode mais servir de epitáfio: "Nunca perdi uma eleição". O ex-governador do DF por quatro vezes se despede da política com a maior derrota da sua vida: perdeu para o PT, partido que ajudou a fundar e que depois virou seu grande adversário político. O antagonismo entre Roriz e o petismo ultrapassa os modos republicanos, tornando-os inimigos viscerais. Joaquim Roriz é o maior derrotado das eleições 2010.
Roriz caiu na tentação de um grupo que mirava comandar um orçamento de aproximadamente R$ 25 bilhões ao ano. Ou seja, R$ 100 bilhões em quatro anos de mandato. Juntaram-se em torno do ex-governador o submundo da política brasiliense. Para reforçar o bando, integrou-se policiais e ex-policiais de conduta questionável, advogados tentados por empresas públicas, jornalistas de serviços e ex-secretários de Estado excluídos pelo então governo José Roberto Arruda. Planejaram tirar Arruda da jogada e colocar Roriz de novo no Palácio do Buriti, mas “o tiro saiu pela culatra” e Roriz afundou de vez.
Ficha Limpa
A Lei da Ficha Limpa foi a pá de cal na carreira política de Roriz. Derrotado duas vezes no Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), apelou para o Supremo Tribunal Federal (STF) sem sucesso. Renunciou à candidatura e colocou em seu lugar a mulher, Weslian Roriz. Submeter a própria mulher a uma situação de vexame mostra que a busca pelo poder não tem limites. Se Roriz quiser ser candidato novamente, só em 2026, com 90 anos de idade.
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