Agressão a um negro nas Lojas Americanas de Campo Grande-MS

Segundo o diretor executivo da entidade, Frei David Raimundo dos Santos, o ato de ocupação e os protestos servirão para repudiar o mais recente espancamento de um trabalhador negro, Márcio.
“Não é possível mais tolerar esses abusos”, disse Frei David, acrescentando que outros protestos deverão acontecer, também em shoppings e supermercados de São Paulo, como o Walmart e o Extra, onde recentemente ocorreram episódios semelhantes ao de Campo Grande.
Márcio Souza foi agredido após ser acusado do furto de um ovo de Páscoa, na unidade I das Americanas que fica entre as Ruas Dom Aquino e Marechal Rondon, e está com o nariz quebrado em três partes, Márcio disse que não consegue dormir direito e por várias vezes acorda com a sensação de que está apanhando do segurança da loja.
Outros Casos
Também em Campo Grande, nas Lojas Americanas unidade 2, na Rua 14 de Julho em frente à Praça Ary Coelho, dois jovens doentes mentais apanharam por conta de um CD de música infantil em novembro no ano passado.
Já no Walmart da Avenida dos Autonomistas em Osasco, a dona de casa Clécia Maria da Silva, 56 anos, ao ser tomada por ladra de produtos pelos quais havia pago, sofreu uma crise hipertensiva e teve que ser removida para o Hospital Montreal onde permaneceu hospitalizada por mais de 4 horas.
No Extra da Marginal do Tietê, na Penha, seguranças abordaram e levaram para uma sala reservada três garotos – um dos quais, um menor de 10 anos – e os mantiveram, sob a ameaças e xingamentos racistas, para que confessassem o furto de mercadorias. Os dois casos estão sendo investigados, respectivamente pelo 9º DP de Osasco e pelo 10º DP da Penha.
Por Midiamax
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